Playlist: Grace VanderWaal & Lucy Rose

abril 04, 2018

A seção playlist não acontece (desse jeito) há muito tempo e eu estava com muita saudade! 

Apesar de eu ser do tipo que ouve a mesma banda por quatro meses seguidos, eu também sou do tipo que quero conhecer novos artistas. Eu ouço e sigo bem mais mulheres e, por isso, geralmente, acabo descobrindo mais mulheres artistas do que homens (aliás, fiquei triste por perceber que o Lollapalooza desse ano foi quase que exclusivamente masculino). 

Nesse post vou apresentar duas artistas com estilos bem diferentes e que, mesmo assim, conquistaram meus ouvidos.



A carinha de bebê é verídica. A Grace só tem 14 anos, mas, se você a ouvir, dificilmente dirá que ela é tão novinha. O estilo musical dela é bastante pop e, apesar de eu não ouvir esse gênero com muita frequência, gostei demais das canções. A voz dela, diferentemente da maioria das garotas brancas do pop, é rouca e mais suave. 

Eu a conheci totalmente por acaso, no Twitter, quando alguém recomendou Talk Good e a relacionou com a ansiedade. Eu não assisto nenhum programa de revelação artística, então não sabia que ela venceu a temporada 11 de America's Got Talent, em 2016. Talk Good tem um ritmo mais calmo, mas a letra é fantástica (vale a pena dar uma olhada). So much more than this, City Song, Escape my mindMoonlightSick of being told e Florets são mais animada e ficam bastante na cabeça. 

A better life é mais introspectiva e tem uma mensagem muito positiva. Darkness keeps chasing me tem um estilo mais romântico. Insane Sometimes mescla a tranquilidade com partes mais aceleradas. I don't know my name é calminha e o ritmo do ukelele é bem legal. 

Ultimamente, eu tenho preferido canções mais pra cima, então, as mais aceleradas dela são as minhas preferidas. Ela tem um EP (Perfectly Imperfect) e um álbum (Just the Beginning). O novo single (lançado há cinco dias) é Clearly.

Recomendo a Grace se você gosta de música pop mais original.



Eu não lembro como conheci a Lucy, provavelmente foi nas minhas andanças pelo Youtube, porque tenho o costume de deixar as playlists no automático. A princípio ela pode parecer apenas mais uma Gabrielle Aplin, mas eu sinto uma originalidade criativa diferente nela, sem falar que ela é muito presente nas redes sociais e mais aberta, também. Não é aquele tipo de artista que quer passar certa imagem para cativar certo público, dá pra ver que tudo é cem por cento real, mas  sempre misturado a uma simplicidade que se afasta bastante do mundo musical atual. 

O estilo dela entra tanto no indie folk quanto no folk rock (meus gêneros preferidos do universo inteiro) e a voz dela é muito suave, talvez até meio comum, mas muito lírica. Muitas canções tendem ao romantismo e, apesar de esse não ser o meu mood atual, eu as acho muito lindinhas e muito ritmadas pra relaxar. É um ritmo bonito e suave, mas sem soar sofrido (melhor coisa!). A primeira canção que escutei dela foi No good at all. Canções mais calmas: Shiver, Is this called homeEnd up here e For you

All that fear, Our EyesMy life, Red face, I tried, Second chanceTill the end, PlaceScarShe'll move são aceleradas de modos diferentes, mas cada uma tem uma peculiaridade que te faz amar demais.  

A Lucy começou a carreira oficialmente há oito anos, então, existem muito mais músicas do que essas que listei e eu recomendo cada uma delas. Todas me tocam de um jeito maravilhoso e eu poderia passar as 24 horas do dia escutando a voz dessa moça  A minha preferida (até agora) é Like an arrow, porque tá impossível de tirá-la da cabeça ;)

Ah! Uma pena que a descobri só agora, porque no ano passado ela fez uma "turnê-mochilão" pela América Latina financiada pelos próprios fãs e de forma totalmente gratuita (!!!) A turnê se transformou num documentário.

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Eu espero que vocês realmente tirem um tempo para ouvir essas duas artistas maravilindas 

Love, Nina :)

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Editado por Alice Gonçalves . Tecnologia do Blogger.